30.12.10

10 Anos

Pensar que amanhã à noite já vai ser 2011 é assustador. O tempo passa cada vez mais depressa.
Há 10 anos tinha 18 anos e estava na universidade. Agora tenho 28 e estou na universidade. Será que o tempo passa mesmo de forma cíclica?
Nos últimos 10 anos vivi em Lisboa, na Holanda, no Algarve, em Londres, no Algarve, em Lisboa, no Algarve e em Londres. Andei em duas escolas, tive três namorados, tive três empregos, vivi em três países. Tive o cabelo até à cintura e o cabelo pelas orelhas, pintei-o de vermelho e de preto. Fui a Itália, fui ao Egipto, fui a França, fui à Holanda, fui à Alemanha, fui à Noruega, fui à Irlanda, fui à Bolívia, fui ao Peru, fui a Espanha, fui a Malta.
Fui ao cinema milhares de vezes e li centenas de livros. Fui à praia praticamente os verões inteiros, sai com amigos, ri, chorei. Fiz grandes e amigos e mantive os mais importantes da adolescência.
Hoje estou aqui a pensar que nos últimos 10 anos muitas coisas mudaram e muitas foram instáveis, mas as que  foram e são constantes são as mais importantes. A família e os amigos. Para os meus queridos amigos que vão ler isto, quer estejam no Algarve, Lisboa, Londres ou noutro sítio qualquer, Feliz 2011! Que os nossos dias e noites sejam cada vez melhores.

17.12.10

Neve

Nos últimos dias tem nevado! Está frio, mas sente-se no que é Natal.

14.12.10

Dezembro

Dezembro é o mês que passa mais depressa. Começou ontem e hoje já vai a meio. Acontecem imensas coisas diariamente, mas nem sempre tenho tempo ou vontade para escrever. Os principais eventos do momento são o trabalho que tenho para fazer até dia 10 e a procura de casa. Ora, quem já procurou casa em Londres ou teve muita sorte ou sabe o terror que é. Tudo é caríssimo, e pelo menos 50% das casas que se encontram são literalmente nojentas. E para piorar o cenário ser estudante não ajuda em nada, ninguém quer uma pessoa que não tenha emprego e não importam as condições,  a conta bancária, a idade que se tem, nada de nada. Na procura de casa há 2 tipo de pessoas, as que têm emprego e as que não têm emprego. É o interessante desta cidade, tudo pode piorar. E o que neste momento mais pesa na minha cabeça é saber que janeiro se aproxima a passos largos e que muito possivelmente vou estar, outra vez, numa situação em que não tenho casa. Honestamente há poucas sensações tão desesperantes como não ter um sítio para onde ir ao fim do dia. Há alturas que odeio esta cidade. Hoje é uma delas. E custa tentar concentrar-me no trabalho quando há tanto drama à mistura.

Bolas, nunca mais chega o dia de ir para Portugal.

9.12.10