29.2.16

#58

E estou de volta a Londres.




14.2.16

#57

Claro que nada é definitivo, mas como é que se deixa um sítio sabendo que à partida é para sempre? As ruas onde passamos todos os dias, as paisagens que já nem vemos, porque estão sempre lá. Como é que se desmantela a casa que foi construída do nada? Os móveis, os lençóis, os talheres, as lembranças das viagens, tudo vendido ou dado, porque este capítulo chegou ao fim. Vario entre a excitação de algo novo que está para vir e entre estes momentos de pensar que única coisa com que podemos contar é que nada dura para sempre. Mesmo se ir embora é a melhor opção, não quer dizer que o processo não traga dúvidas.

7.2.16

#56

2016 está a ser um ano de mudança. Após 4 anos na Suíça comecei a tratar de tudo para me ir embora e recomeçar outra vez noutro sítio. O curioso foi aperceber-me do quão difícil está a ser partir, qual síndrome de Estocolmo. Nunca escondi que não gostava de cá estar, mas a verdade é que 4 anos é muito tempo e a bem ou a mal esta tem sido a minha casa. Quando comecei a pensar em ir embora a minha primeira reacção foi pânico, depois da decisão tomada ainda me questionava se valeria a pena passar pela horrível confusão que é mudar de país em tão pouco tempo. E este sentimento durou até ao momento que fui ao controlo dos habitantes dar a minha data de saída do país. Assim que isso ficou feito comecei a sentir-me livre e se não fosse o stress de ter de me livrar de tudo o que tenho dentro de casa, acho que ainda me sentiria mais livre. Portanto é isto, nas próximas semanas tenho muita papelada para tratar, muita coisa para arrumar e muita mobília para dar ou vender. Mal posso esperar que esta fase passe para poder acalmar um pouco. É desta, adeus Suíça.