14.2.16

#57

Claro que nada é definitivo, mas como é que se deixa um sítio sabendo que à partida é para sempre? As ruas onde passamos todos os dias, as paisagens que já nem vemos, porque estão sempre lá. Como é que se desmantela a casa que foi construída do nada? Os móveis, os lençóis, os talheres, as lembranças das viagens, tudo vendido ou dado, porque este capítulo chegou ao fim. Vario entre a excitação de algo novo que está para vir e entre estes momentos de pensar que única coisa com que podemos contar é que nada dura para sempre. Mesmo se ir embora é a melhor opção, não quer dizer que o processo não traga dúvidas.

2 comentários:

Sofia disse...

Boa sorte com a mudança!

Beijinhos,
Sofia

Sonia disse...

Olá

Qual será o seu proximo pais , já pensou em emigrar para um pais asiatico?
Sónia